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Feliz Carlos Carlos Novo!

Como passou rápido 2004! Tal qual um Schumacher pilotando um calendário de parede, vi folhinhas serem arrancadas repetidamente todo dia que passava. Para um mega-star metrossexual do meu porte – 1,90 m de pura mariola – fica a saudade das fãs histéricas implorando por um trapo de minha cueca e as gravadoras disputando meu passe (às vezes também meu Vale Transporte). Realizei-me completamente ao perceber que meus cds estavam sendo pirateados a rodo, sendo posteriormente vendidos pela nababesca quantia de R$ 5,00 nas banquinhas logisticamente melhor instaladas na Praça Costa Pereira, Vitória – ES. Nem Gilliard conseguiu tal feito…
Agora é hora de pensar em 2005, um ano que não terá Olimpíadas, Copa de Mundo, Pan Americano…Enfim nada de relevante no contexto mundial. Aliás, tem sim! Tenho um show marcado na Groelândia, em julho, onde desfilarei com trajes intímo-sensuais todos os meus sucessos de uma só música. Marca aí na agenda, tá.
Por fim uma mensagem de otimismo cujo autor sou eu, Carlos Carlos: se 2005 é tempo de mudança, fale com a Granero que ela resolve seu problema para qualquer lugar do Brasil. Um beijo no seu sorriso, gata sem cárie!

Quando o peru da Sadia levanta o pininho é porque já está prontinho para servir.

NADAVER NA R

Neste domingo, 19/12, Victor Mazzei, um dos editores do Nadaver.com, esteve no Programa Antenado, da Rádio Universitária, 104, 7 FM, em Vitória – ES, concedendo uma entrevista. Nela, falou do site e da vida pessoal. Dos outros. Confira as fotos e trechos bombásticos. As imagens são da renomada profissional da arte fotográfica Adriana Scarton.

Antenado: Victor, você é a favor do controle de natalidade?
Victor: Sim. Como bom beberrão de leite acho importante se controlar a quantidade de natas para não ficar aquela gosma grudenta no copo.

Antenado:Victor, o que é um curto-circuito?
Victor:Meus amigos, eu não sei se é do conhecimento de vocês, mas saiba que sou um estudioso sobre esportes, principalmente automobilismo. Portanto, afirmo-lhes que curto-circuito não passa de um autódromo pequeno.

ARTIGO PAGO – O dia em que minha Havaianas soltou a tira

Minha vida era um mar de rosas. Tudo caminhava bem até perceber que o pé direito da minha Havaianas azul turqueza com bandeirinha do Brasil havia soltado a tira. Tal qual um carcereiro de uma penitenciária feminina, que em um gesto inconsequente, liberta uma policial corrupta, meu calçado de toda uma vida havia soltado a tira. Tentei encaixar mas não deu pé. Tantas baratas assassinadas com aquela borracha gasta… Mas como? Ganhamos Copas do Mundo juntos e justamente agora que as Elimit�rias começaram a complicar ela me deixou na mão. Aliás, no pé.
Tentei substituí-la com Samoa e Rider, sem resultados satisfatórios. A Kenner quase deu certo mas o chulé era terrível. Me senti um autêntico pé-de-chinelo sem chinelo.
De pés descalços, queimando no asfalto, perambulava sem rumo, levando comigo bolhas infladas, até que levei um tremendo chute na bunda. E Ki Chute! Aquelas travas de borracha de um tosco tênis preto marcaram sem dó minhas nádegas. Isso serviu para mostrar que eu não era um bunda-mole qualquer. Foi calçá-lo para minha vida mudar para melhor. Dava um novo passo a caminho da superação da Havaina perdida. Entrava de sola em uma nova fase em minha vida…

A curti��o entre os amigos � sair s� com as Havaianas no p�, como podemos perceber nessa foto com mach�es.

A hist

Com o sucesso do The Nada a Ver Daily, o fanzine passou a consumir cada vez mais tempo. Resolvemos abandonar o curso de Mecatrônica Nuclear para Foguetes e Tratores e percebemos a graduação em Comunicação Social como a única chance de concluir um curso superior, nos dando assim direito a uma cela especial em caso de prisão.

No Campus éramos figuras mais populares do que qualquer campeão mundial de truco. Achávamos que era hora de investir na política. Nossos abaixo-assinados mobilizavam dezenas de assinaturas. Usávamos camisas do Che Guevarra que nunca eram lavadas. Passávamos o dia nos drogando no DCE. Éramos líderes estudantis. Foi quando as coisas começaram a ruir.

Estávamos escolhendo o nosso grito da viagem para o Encontro de Estudantes de 85, em Cuiabá. Pela primeira vez eu e Victor Mazzei nos vimos lado-a-lado de lados opostos. Eu apoiåva a ala do “ô, ô, ô, comunicação é o terror” e Victor estava com os que gritavam “au, au, au, comunicação é animal”. Como medida conciliatória, foi adotado “ô, ô, ô, comunição é animal”. Com esse grito, a viagem foi um fracasso total, e apesar de todo planejamento logístico da viagem Vitória-Cuiabá via Porto Alegre, chegamos alguns meses atrasados no Encontro.

Decidimos que não fazia mais sentido fazer um fanzine de humor enquanto houvesse discórdias do tipo essa cueca é minha ou é sua. Resolvemos então que só iriamos voltar com o Nadaver quando inventassem a internet.

Caminhão

Victor Mazzei não conseguia aguentar mais de 100 Km sem pedir para encostar para dar uma mijadinha

Elei

Infelizmente não sabemos o que falar desse atleta da Ucrânia porém vamos falar de algo que aconteceu no país de Schveshenko:
Ricarlos tinha um sonho: conhecer a Ucrânia, país do artilheiro Schveshenko. Após muito planejamento e poupança, realizou seu grande feito. Pena que foi maltratado pela polícia, a comida era ruim e o lugar era muito frio. Frustração total. Garantiu que nunca mais pisaria naquele infeliz país. Voltou para o Brasil deprimido, decepcionado, diferente, abilolado. Totalmente lelé da cuca!!! A família não compreendia o porquê dos distúrbios, até que decidiu levá-lo a um médico especialista. Após muitos exames, raio-X, tomografias, enfim diagnosticou o paciente com precisão: traumatismo ucraniano.

Devido ao intenso frio da Ucrânia, Ricarlos ficou igual àquele grupo argentino que tentava imitar o Menudo: isto é Tremendo!

Elei

O atacante francês Thierry Henry (leia-se “Ênrí”) é atualmente um dos jogadores em maior evidência. O problema é que toda vez que é indicado pela Fifa como um dos melhores do mundo seu rendimento cai vertiginosamente no clube inglês em que joga, o Arsenal, do meu estimado parceiro Sr. Affonso. O atleta fica tão esnobe que faz corpo mole para jogar bola.
A solução encontrada pelo técnico para motivá-lo foi ameaçar deixá-lo na reserva. Assim antes de cada partida, ele se esforça para conquistar a vaga e passa a ser o último jogador do elenco a ser inscrito para as pelejas. A tática foi tão bem-sucedida recuperando o bom desempenho do jogador que passou a ser chamada de “quem Henry por último, Henry melhor…”

A marcação dos zagueiros tem sido impiedosa para impedir que Henry use sua grande visão de jogo.