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Olha o Nadaver aí, gente! Chora suvaco!

Tá bom, tá bom, tá bom. Devido às inúmeras pressões, o Nadaver vai participar do Carnaval 2009. Apesar de novatos nesse ritmo sacolejante vamos nos submeter a aulas para o melhor aprendizado numa escola….de samba! Porém como somos multi-mega-humildes decidimos abrir nossa própria agremiação: a Unidos dos Acadêmicos da Estação Primeira da Mocidade dos Caprichosos Independentes da Gavião do Império Beija Nadaver Flor de Sá. O nome foi concebido para exprimir algo simples, direto, que resumisse todo o nosso conceito institucional do samba.Entre as surpresas da U.A.E.P.M.C.I.G.I.B.N.F.S, está a ala em homenagem aos frutos do mar: a Ala Gosta, onde as mulheres desfilarão com sururu de fora. Entretanto nada é mais aguardado do que o carro alegórico símbolo da empresa: um fusca 68, cor creme, com um adesivo gigante na lateral com os dizeres “nóis capota mas num breca”.Os patronos da agremiação, Alexandre Affonso e Victor Mazzei, também confirmaram presença. Alexandre será o puxador oficial, tanto que tem malhado à exaustão seus bíceps, a fim de puxar toda a Escola, que conta com 2 componentes. Victor, por sua vez, usará todo o seu conhecimento de policial aposentado para fazer bonito como velha guarda na passarela.Tudo pronto é só começar a contagem regressiva e ficar de costas para a TV, porque assim a Mangueira entra muito mais gostoso…ui!

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O ensaio técnico da U.A.E.P.M.C.I.G.I.B.N.F.S contou com a observação de inúmeros turistas capixabas, que puderam conferir toda a micagem de Alexandre e Victor.

As 34 primaveras de Alexandre Affonso

De um feto, um fato. Fruto de forte e farto enlace, nasceu o pequeno Alexandre Affonso. Uma criança como qualquer outra senão por um detalhe: no lugar do piu-piu, tinha uma lapiseira 0,5. O trauma familiar foi enorme, mas o pequeno pimpolho foi dando novos traços ao seu destino. Toda vez que sentia vontade de dar uma mijada, acabava fazendo uma caricatura na privada. Quando percebeu sua exponencial habilidade, Affonsinho começou a urinar nos muros e assim que balançava o binguelo, uma nova obra emoldurava o cenário urbano. Um verdadeiro Picasso sanitário.
Porém, um dia, nas rodoviárias da vida, num imenso mictório coletivo, do tipo que respinga urina em todo mundo, nosso aniversariante encontrou alguém que mudaria sua vida: Mazzei Mutumbu. Affonsinho que sempre se gabou de sua Faber Castell peniana, se assustou com o tamanho avantajado da caneta Pilot daquele jovem, que pra fazer xixi, precisava subir em um andaime pra não encostar o bigólio no mijador. Alexandre reconhecendo sua inferioridade tocou com a mão suja e molhada no ombro de Mazzei Mutumbu e com toda humildade disse:
– Cacete!
Naquele momento algo incrível aconteceu. Carne e unha, alma gêmea, bate coração, as metades da laranja, dois blogueiros, dois irmãos, decidem colocar seus instrumentos de trabalho num mesmo estojo. A partir dali ambos apontariam juntos seus pincéis para escrever uma das mais lamentáveis páginas da blogosfera brasileira, que atende pelo nome de Nadaver.com.
Enfim, esse é o Alexandre Affonso, um homem dedicado à arte, charge e que devido ao seu talento sobrenatural começou a rabiscar o célebre Papagaio Ciclope manuseando sua própria freada.

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Após se conhecerem, Alexandre e Victor fazem tudo juntos, até na hora íntima do número 2.

Picadura de mosquito

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• O MOSQUITO DA DENGUE adora locais com água parada. Ou seja, se você quer evitar a picada, recomendamos uma temporada de surf no Havaí.
• O MOSQUITO COSTUMA picar as regiões baixas dos indivíduos, como pés e pernas. Portanto, para evitar a picada é bom começar a andar plantando bananeira.
• OS MOSQUITOS TÊM o hábito de ficar em pneus, o que significa que SPA´s e Clínicas de Emagrecimento são um alvo preferencial.
• O AEDES AEGIPTY costuma picar suas vítimas de dia, o que quer dizer que depois de assistir Malhação, os bichinhos já emendam um sonão e acordam esfomeados para ver Bom Bia Brasil.
• A FÊMEA DO MOSQUITO é quem vai atrás de suas vítimas. Disso entendemos que não só as fêmeas da espécie humana que estão indo literalmente à caça.

Papo sério: galera, vamos ficar atentos às dicas de prevenção porque o bicho está, literalmente, pegando.

Valeu, Aline e Diogo pela força na pesquisa.

Desde os primórdios até hoje em dia…

Em meio às comemorações que espocam em todo o Brasil em homenagem aos 3 anos de Nadaver, vale a pena um esclarecimento. Muito antes de internet se sentir a bam-bam-bam entre os jovens, o Nadaver já existia, porém em forma de jornal e revista, e chamava-se Nada a Ver Daily. Foram 7 edições, de 1993 a 1996, circulando entre os cursos de Comunicação Social, Administração, Economia e Direito, da UFES. Após essa última edição impressa, muita coisa aconteceu em minha vida e na do Alexandre. Ele, num ato intempestivo, me disse que ia comprar cigarro e só voltou 8 anos depois numa catinga de fumaça e com um pigarro nojento, bafudo e com voz de Pato Donald. Eu, por sua vez, fiquei esperando pacientemente o seu regresso aperfeiçoando o meu tricot, praticando ballet e assando um filet. O resto todos nós sabemos, fui para a Casa dos Artistas, dei uma rasteira no Alexandre Frota, cuspi no Supla, peidei na mão e esfreguei na cara do Mario Veloso (alguém lembra dele?). Depois de perceber que eu tinha muito dim dim, vida e casa própria, Alê voltou de braços abertos, porém o recebi com um litro de Creolina pra passar no seu suvaco, já que o bicho fedia horrores. Em suma, essa é a nossa vida. Nada diferente da sua, dos seus amigos e do Peter Parker.

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São muitos produtos da linha Nadaver, que só não estão disponíveis à venda, porque temos de pedir permissão às traças.

A Parada Heterossexual de São Paulo

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As ruas da capital paulista foram tomadas pelo sentimento de orgulho heterossexual e simpatizantes

São Paulo – Aconteceu ontem no Centro de São Paulo a maior parada do orgulho heterossexual do mundo, que esse ano teve número recorde de três participantes, o dobro em relação ao ano passado. As imediações foram decoradas com as cores do movimento heterossexual, azul marinho, marrom e preto. “Cor-de-rosa aqui só é permitida no ovo cozido”, disse um machão esvaziando num único gole sua caneca de aguardente.

O evento foi idealizado para combater a crescente discriminação contra os machões, que são obrigados a se esconderem nos poucos bares e boates heterossexuais que sobraram nos rincões da cidade. “Em casa ninguém sabe que eu gosto é de mulé. Disfarço, faço uns comentários sobre as coxas do Gianecchini durante a novela”, desabafa um dos participantes, “meus pais não entenderiam a minha opção heterossexual”.

Bastante preocupados se a quantidade de palitos de dente encomendada seria o bastante para todos, os organizadores do movimento afirmaram que a mensagem foi passada e aqueles que argumentam que o heterossexualismo é uma doença que vai de encontro com a natureza humana provarão estar errados.

Onde está Affonso?

Não sei se vocês perceberam mas há um bom tempo o meu íntimo e cúmplice parceiro não dá as caras e outras coisas no Nadaver. É triste pois construímos uma relação baseada na metrossexualidade criativa, desde 1993. No entanto, de uns meses para cá, Alexandre Affonso tornou-se inconstante, não comparecendo ao trabalho e quando surgia estava sempre com a cueca em cima da calça…
Acho chato as pessoas acharem que o Nadaver é só meu. Não!!! Ele também conta com a co-autoria de Affonso. Precisamos mudar isso pois enquanto sou chamado para entrevistas, fechar patrocínios, desfilar com mulheres semi-nuas carregando tochas e outros prazeres hedonistas, o caro Affonso fica na sua, curtindo o seu célebre anonimato.

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Affonso, volte logo com suas tiras de humor e mostre ao mundo que por trás de sua reservada vida pública, há um homem sedento de fotos na Ilha de Caras.

A verdade sobre a mentira de Victor Mazzei

Foi com misto-quente de revolta e indignação que li as tortas linhas escritas pelo outrora parceiro Victor Mazzei neste artigo. Eu não sou real? Seria eu mesmo um produto da sua fertilizada imaginação? Minha existência é completamente ilusória? Atormentado com essas indagações me dirigi para frente do espelho e vi que sim, eu existo, e que as minhas aulas de ballet a cada dia que passa me dão uma panturrilha mais delineada.

O Sr. Victor Mazzei, ao lançar essas dúvidas, revive um tema que achava superado entre nós: o fato dele não saber desenhar nem um homem-palito chegando do trabalho para abraçar sua família-palito em frente de uma casinha soltando fumaça pela chaminé. Ao contrário de mim, um verdadeiro Leonardo Da Vinci humano, Mazzei acha que crayon serve para acender o fogo do churrasco, e que pincel é o sargento dos Trapalhões.

Minha verdadeira intenção com o Homem-Nariz não era denigrir a imagem de alguém com a reputação já tão abalada. Era homenagear uma parceiro de mais de 10 anos, para poder nessas tiras reviver nossa descoberta do humor, do futebol arte e da sexualidade. Preferi homenageá-lo com o que mais se destaca nessa pessoa tão querida, a nareba. É claro que eu poderia ter feito um personagem inspirado em mim: o Homem-Pirú. Quem sabe agora, conhecendo melhor o Mazzei, eu faça isso.

desenhando

Mazzei foi expulso das aulas de desenho clássico sincronizado ao se finjir de morto para a modelo vivo