O ciclo de vida de uma camisa
Em exclusiva e inquestionável pesquisa, nós, do Nadaver apresentamos aos leitores dados reveladores sobre a camisa que você veste. Pois é, talvez você não saiba mas o encanto que ela causa logo que a vê na vitrine, vai passando com o tempo, e, com isso, o uso também vai sendo modificado. Acompanhe:
• Até 6 meses: usada para balada. Aliás, a estréia tem que ser com a mina que você está de olho e quer impressionar. Uau!
• De 6 meses a 2 anos: a camisa está relativamente nova e ainda tem muito suvaco para molhar. É hora de vesti-la no trabalho. Logo no primeiro dia, um colega nota, e comenta que aquele modelito ele não conhecia. É isso aÃ, mermão, xô uniforme. Bombando no ambiente corporativo.
• De 2 a 4 anos: Pois é, o ambiente de trabalho é sempre estressante. A camisa também sofre junto. É comum começarem a surgir bolinhas e a ficar meio “guenza” a cada lavada. É hora de dar uma nova função à vestimenta: será usada agora para ir à padaria. Para o tipo de clientela que frequenta o lugar, vai por mim, você estará na beca. Sem contar que cada usada é de tiro curto: não dura mais que 10 minutos.
• De 4 a 8 anos: Futebol, é claro. Assim como sua fama nos campos, a camisa também já fez história e ainda impressiona. O único senão é que o suor de atletas de futebol costuma ser nÃvel 3, e vem acompanhado daquela casqueta preta que dá na dobra entre o braço e o antebraço. Ah, precisa mencionar o cecê? Não, né. Corroi, deteriora e costuma deixar uma mancha marrom.
• De 8 anos em diante: Tem coisa melhor que dormir ou ficar em casa com aquela camisa que já é quase uma segunda pele? Ela já se ajustou ao corpo, mais amaciada, impossÃvel. A tamanho P, acompanhou o seu sedentarismo, e virou G. Sem contar, que tem furos por toda a parte, que facilitam a ventilação. Sim, é a modernidade tardia. Quase um Dry-fit não intencional. Ainda tem a vantagem de servir de paninho pro cachorro dormir em dias que o tapete está molhado.
Promoção GLBTS no Submarino
Não quero nem ver o tamanho do periscópio…
Piada pra lá de infame
Olha só o naipe da piada que recebi do meu amigo Dagão:
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Um grupo de haitianos chegou no consulado brasileiro e pediu asilo. O cônsul aceitou e mandou eles entrarem. O lÃder do grupo perguntou: “aonde a gente vai ficar?”
O cônsul apontou pra uma sala e disse: “vocês vão ficar haiti.”
O maior solo de bateria de todos os tempos
Esse toca, não é, Gecko Driver?
Amigo X
Camilinha só participa de Amigo X se puder trocar de papelzinho quando não gosta de quem tirou.
Propaganda de panetone com textura
FabrÃcio Zucoloto adora o roça-roça que o panetone peludo faz no céu da boca.
Escalamos as 5 melhores comédias para ver de tarde em um feriado
São 5 daqueles filme que podemos assistir em loop sem enjoar. Na verdade quanto mais assistirmos melhor, pois assim podemos decorar as cenas. Daqueles que se estiver por 10 reais na promoção de DVD das Lojas Americanas não dá para deixar de comprar. Filmes que formam o caráter, lições para a vida. Confira os filmes que escalamos.
• Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail, 1974)
Um clássico produzido em 1974. Para muitos, a melhor comédia de todos os tempos. O nonsense na sua verdadeira essência. Nesse filme, grupo de humor inglês revisita a lenda do rei Arthur e cria inesquecÃveis esquetes. O coelho assassino; os cavaleiros que dizem NÃ!; o mocinho que sonhava ser salvo pelo prÃncipe; as ninfomanÃacas virgens e por aà vai. Sem contar o final que passa por cima de séculos de evolução tecnológica. Geralmente assistir esse filme causa um efeito colateral: dá vontade de ver em seguida mais umas 20 vezes. Vai por mim.
• Top Secret (Top Secret, 1984)
Para quem curte paródias, esse é o filme. Algumas seqüências são de chorar. Isso sem contar que o ator Val Kilmer (ele mesmo, que fez Jim Morrison, em The Doors) faz um cantor bem sem-noção, envolvido em uma confusão na ex-Alemanha Oriental. Pois é, a história é só um pano de fundo para uma trama louca e impagável. Atenção: preste muita atenção na parte em que estão em uma livraria. A cena é toda filmada ao contrário. O efeito é muito esquisito e causa um estranhamento em quem assiste. Isso sem falar da briga em um saloon embaixo d´água. Bom, melhor não comentar mais. Top Secret é bem assim: absurdo.
• Zelig (Zelig, 1983)
A obra mais louca de Woody Allen. Parece um documentário, mas é filme de ficção. Tudo gira em torno do incrÃvel Leonard Zelig, um sujeito capaz de se adaptar a qualquer ambiente. Com ele não tem essa de ficar deslocado em um ambiente. Se está no meio de Ãndios, do nada vira cacique. Se está em um congresso de médicos, de supetão vira ginecologista. Encontro de músicos? Moleza, Zelig vira flautista no ato. Já pensou esse cara na balada nos dias de hoje? Se sairia bem do baile funk à s festas rave. E nem precisaria ir no programa do Rodrigo Faro para tentar arranjar mulher.
• O Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993)
Qualquer filme só por ter o Bill Murray já começa com alguns pontos de crédito. Aqui ele é Phil, um repórter da previsão do tempo que acorda sempre no mesmo dia, o dia que ele mais odeia, o Dia da Marmota. Após o susto inicial, ele utiliza esse fato para fazer o que qualquer um faria: pegar mulher. É um filme que estaria no meu Top 5 não só de comédia, como de qualquer género, porque além de ser muito engraçado tem também uma história excepcional. É um filme para a famÃlia Restart.
• Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso PaÃs Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, 2006)
Outro filme em ritmo de documentário, misturando entrevistas reais e cenas dramatizadas. Borat, segundo melhor repórter da TV do Cazaquistão e sexta pessoa mais famosa do paÃs, é enviado aos Estados Unidos para aprender um pouco da cultura ocidental. Se o filme só ridicularizasse os americanos já seria muito bom, mas ele trás também algumas cenas épicas, como a melhor cena de briga da história do cinema em que, pelados, Borat e seu produtor Tony Ramos style brigam, com direito a esfregada de saco na cara. Cinema verdade.
Ao ler esta lista vocês podem estar pensando: “e daÃ, escalar uma lista de filmes é fácil, queria ver é escalar o Monte Everest”. Concordo que não temos tanta moral para escalar nada nem ninguém como por exemplo o Mano Menezes. Com ou sem Ronaldinho Gaúcho o Mano, o Menezes, escala a Kaiser que ganhou um selo de qualidade internacional na Europa.