Em cartaz em um cinema bem desbocado
Nós já estávamos com saudades das traquinagens de Rebeca Vieira, a eterna estagiária do Nadaver.
Em cartaz para quem joga por música
Valeu, FabrÃcio Zucoloto por fazer esse mimo para nós.
Os descendendes
Pois é, as coisas já foram melhores para George Clooney. De galã em filmes anteriores, nesse ele é um pai focado totalmente no trabalho, que se vê numa encrenca braba quando a mulher sofre um acidente gravÃssimo, e tem de tomar as rédeas do lar, sendo que as duas filhas são mimadas e malas pra caramba. Pra piorar, no meio do caminho descobre que é corno. Ah, e para ir para o completo limbo, ainda tem de administrar os negócios de uma imensa famÃlia que não chega a um consenso sobre a venda de um mega terreno. Situação difÃcil. Espero que, pelo menos para compensar tanta pauleira, o cachê do ator para fazer o filme tenha sido bom.
A invenção de Hugo Cabret
Jovenzinho peralta e atrevido, meio que sem querer, descobre que o velhinho que tanto o perturbava era um dos precursores do cinema. A partir daà passa a puxar o saco do idoso, que o presenteia com uma carteirinha vitalÃcia de meia entrada em todos os cinemas do Grupo Severiano Ribeiro.
A separação
Casal em separação vê a vida de ambos entrar numa sucessão de acontecimentos complicados. Não há herois nem vilões. Todos são normais em suas imperfeições (bonito isso que escrevi… nossa, nunca imaginei que seria capaz de redigir algo tão profundo. Acho que vou postar isso no Facebook.). Enfim, antes de se divorciar, pense bem antes: nada é tão ruim que não possa piorar.
Cavalo de guerra
Cavalo travesso conhece menino carente e junto a ele selam um amor que beira a zoofilia. No entanto, os vilões inescrupulosos de todos os filmes também se fazem presente aqui e, dessa vez, dão um coice no fraternal relacionamento entre os dois, e acabam separando o esbelto equino do jovem que havia realizado o sonho da montaria própria. Aà começa uma aventura que cavalga por toda a Europa durante a Primeira Guerra Mundial, tendo como protagonista o quadrúpede que supera todos os obstáculos, cercas de arame farpado e esporas assassinas, para encontrar o seu antigo dono e primeiro homem a quem deu garupa. Vai por mim, o filme é bom. Só burro pra perder. E isso não é um trote.
George Harrison: living in the material world
Recomendado apenas para quem é muito fissurado em Beatles. É um documentário longo (quase 4 horas) e utiliza algumas imagens já manjadas. Mas mesmo assim vale a pena ver, principalmente para o enfoque dado à relação do músico com a meditação indiana e o legado de ser um ex-Beatle. Esse filme, com direção de Martin Scorcese, foca muito nisso: a identidade ambÃgua de um sujeito milionário, que sofre grande assédio, possui uma legião de admiradores e a sua tentativa de evoluir-se espiritualmente. Participação, é claro, de Paul McCarntey, Ringo Starr, Eric Clapton e uma leva de baita músico. Enfim, poucas revelações mas muita diversão e, sobretudo, emoção.