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Margin Call

Filme sobre como funciona a bolsa de valores ou o mercado de ações é sempre difícil de entender. Com Margin Call é um pouco diferente: pelo menos nesse, a gente finge que entende. Mas não entende nada do mesmo jeito. Mesmo assim, o que vale é que o filme é bem bacana e mostra como funciona a pilantragem dos grandes tubarões do mercado acionista. Se você quer um pouco de humanidade da parte deles, vai por mim, é mais fácil encontrar bondade em um canil de pitbulls raivosos do que de gente mesquinha como esses caras. E você que achava que malandro era o Zé Carioca. Assista. Diversão das boas.

Filmes para curtir nas férias

As férias não são só tempo de acordar na hora do almoço e de vagabundar até dizer chega. Férias são uma folga preciosa para a gente relaxar e renovar nosso repertório cultural. Assistir a filmes é um bom meio de darmos um upgrade intelectual e nos divertimos ao mesmo tempo. É por isso que, a seguir, vamos sugerir alguns dos filmes mais bacanas que vimos em 2011 para você aproveitar bem seu período relax. (Se você se interessar por algum e queira saber um pouco mais, é só clicar no filme que vai aparecer uma breve crítica sobre cada um)

• A pele que habito
• Quebrando o tabu
• United
• Montevidéo
• Um lugar para viver
• The It Crowd
• Rango
• Planeta dos Macacos – A Origem
• Se enlouquecer não se apaixone
• Sem limites
• Atração Perigosa
• Grande Coisa
• Machete
• 72 horas
• Esposa de Mentirinha
• Meia-noite em Paris
• Red: Aposentados e Perigosos
• 127 horas
• Gantz
• Minhas mães e meu pai
• Inverno da Alma
• Biutiful
• O Concerto
• Cisne Negro
• O Vencedor

Um conto chinês

Um chinês desorientado aparece do nada em Buenos Aires para procurar sua família. No entanto, seus parentes se escafederam. Surge então a figura mal-humorada e rabugenta de um argentino para acolhê-lo. Detalhe: eles não se entendem em relação à língua. Enfim, filmaço!!! Divertido, sutil e coloca em xeque as relações humanas.

O Escritor Fantasma

Um jovem escritor é contratado para escrever a biografia de um político cambalacheiro. Quanto mais investiga mais podre encontra. E o pior: começa a colocar a vida em risco. Essa história poderia ser a mesma de vários políticos brasileiros, sobretudo uns maranhenses. A diferença é que nos EUA tudo termina em hambúrger. Filmezinho bacana, nível Tela Quente de férias.

A árvore da vida

Filme pretensioso que gostaria muito de promover uma reflexão holística sobre nossa existência. Aborda-se religião, relação com os pais e irmãos, além, obviamente, do sentido da vida. Uma tentativa frustrada de promover uma discussão por um viés Freudiano, porém é chato pra cacete. Fuja com todas as suas forças.

A pele que habito

Almodovar fez mais um filme bacana. Só que dessa vez, com ingrediente a mais: vem com sensação de gastura (se você não sabe o que significa isso, é mais ou menos como aflição, agonia). Enfim, a obra mostra um médico cirurgião captura um jovem e reconstroi o corpo do sujeito por inteiro, como se ele fosse um Lego. A única vantagem, de fato, para o garotão capturado é que ele ganhou uma operação de fimose de graça. Na faixa. E na gaze.

O Palhaço

Selton Mello conseguiu algo inusitado: fez um filme belíssimo e chato. A história gira em torno de um palhaço que entra em crise de identidade. O esquisito é que o filme oscila momentos do tipo “Agora vai” com “puts, que saco”. Mas não é ruim, não. Mas também não é um Cirque du Soleil.

Quebrando o Tabu

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lança mão de todo o seu prestígio para conseguir depoimentos de gente bamba de todo mundo sobre o combate às drogas. A proposta desse documentário é trazer uma nova perspectiva sobre o tema. E até que o resultado é bem bacana. Tenho certeza que para ter essa ideia, FHC deve ter queimado bastante. A cuca.