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Carros 2

Há 5 anos, assisti o primeiro filme da série e fiquei muito impressionado. Como admirador de automobilismo me identifiquei na hora. Esperei ansiosamente essa continuação. Aliás, nem sei dizer se é uma sequência. O filme (sabidamente) rompe com a proposta do primeiro de se fundar apenas nas corridas. Nessa obra, Relâmpago McQueen vira coadjuvante e quem assume o papel de protagonista é o sonsolete e amineirado Mate. Grande parte dos risos vem dele. A trama é mais bem costurada nessa versão, com tramas paralelas e exige mais do público. Ou seja, a solução não é entregue de mão beijada e nem é previsível. Triste mesmo é para as crianças até 8 anos que não entendem nada, uma vez que o filme versa sobre espionagem, trairagem, sustentabilidade e combustíveis alternativos. Só para ter uma idéia, na fileira à minha frente, com apenas 45 minutos de exibição, umas 10 crianças levantaram e foram embora. Melhor para mim, menos algazarra para entender o filme dublado. Mas, no final das contas, Carros 2, surpreende e é bom. Muito bom mesmo.

Explica, Palocci

Para quem não conhece, o Bando de Conga é uma banda de humor capixaba que teve grande destaque recentemente ao compor uma paródia que retrata a onda de protestos de estudantes em Vitória-ES. Pois bem, os caras atacaram novamente e desta vez criaram um música pedindo explicações do ex-ministro Palocci sobre a origem do dinheiro que fez com o patrimônio dele tivesse um upgrade. Vale a pena ver.

X-men: primeira classe

Admito que não sou tão aficcionado assim na série X-men. Na verdade, assiti porque era uma das poucas opções do cinema. Para piorar, comprei de vacilo a versão dublada. Pois é, tudo conspirava para mais um filmeco. Mas não é que esse X-men é show de bola? Pô, bacana mesmo. Eu que sou meio vacilão na série, entendi bastante sobre a origem, de como se deu as rivalidades, do propósito de cada personagem. Deu até vontade de ver os demais para ficar antenado. Só não entendi qualé daquela mutante que veio do filme Avatar.

Se beber não case – parte 2

Você gostou do primeiro Se Beber Não Case? Se gostou, talvez valha repetir a experiência. Se não curtiu, fuja. A fórmula é exatamente a mesma do filme anterior. A diferença é que esse tem um toque a mais de escrotice. Dá pra rir? Claro, e muito. Mas, não espere nada de inovador. Aliás, a impressão que se tem que até o roteiro é o mesmo. Assim como o primeiro, esse peca pelo final. A solução veio meio do nada e enfraquece um pouco toda a trama. Enfim tire suas conclusões se vale a pena ou não assistir.

Rio

O filme é bonitinho, divulga bem a capital carioca, inclusive não omite a questão das favelas e do tráfico. O que pega é que no fundo parece uma tentativa de reinventar um personagem brasileiro ao estilo do Zé Carioca: bem estereotipado, que samba o dia inteiro e cheio de malandragem. O roteiro também não traz nenhuma novidade. Segue a mesma linha de grande parte das animações. Mas vale a pena ver: é divertido e tecnicamente incrível. Ponto alto para os momentos em que aparecem a música de Lionel Richie, Say you say me.

Minhas mães e meu pai

Se para você o termo família remete a um pai, uma mãe e os filhos, esse filme vai fazer como reveja seus conceitos. Um casal lésbico cria um casal de adolescentes até que esses desejam saber de que saco vieram e empreendem uma busca para encontrar o pai biológico. Eis que aparece um sujeito bonitão, modernoso, dono de restaurante de comida orgânica e tão sedutor que quase entrou para o Guiness por quase conseguir mudar o apetite sexual de uma lésbica, que passou a preferir pepino a vagem.

Inverno da alma

Pai presidiário dá cano na família e o rojão acaba estourando nas mãos da filha adolescente que sustenta dois irmãos e uma mãe debilitada. A jovem, então, macha pra caramba, vai à luta e encara os sujeitos mais mal-encarados do interior norte-americano para ver se alguém sabe do paradeiro do pai ou se rola uma ajuda para manter a casa em que vivem. O filme é show, o que pega é que terminou meio que do nada, bem na hora que fui abastecer o refil com mais refri.

Biutiful

Nada é tão ruim que não possa piorar. Se você reclama por que o chuveiro queimou ou por que a Paola de Oliveira não te dá mole, é só acompanhar o perrengue que o Javier Barden passa nesse filme para parar com o chororô. Para não falar que tudo foi trash trash trash na vida o ator espanhol, assim que terminou as filmagens ele foi recebido em casa pela Penelope Cruz, que na ocasião, dizem os vizinhos enxeridos, estava seminua e com muita saudade do marido.