Admito: nunca morri de amores pelo hepta-campeão de Fórmula 1, Michael Schumacher, mas reconheço que na era pós-Senna ninguém foi tão brilhante. Até aí nada de novo, porém o que descobri pessoalmente é que toda a fortuna amealhada em 15 anos de F1 está sendo investida bem perto de mim, na bucólica Domingos Martins, município no interior do ES, de colonização alemã. Lá, a fim de desfrutar de uma aposentadoria tranquila ao lado de seus conterrâneos, montou uma loja de material de construção. A decisão me pareceu bem lógica, já que poucos construíram uma carreira tão cimentada, de resultados concretos. Se rejuntarmos suas conquistas, percebemos que tijolo a tijolo deixou os adversários na areia. Por vezes, Schumy foi desleal, jogou brita nos adversários, falou o que deu na telha mas também sofreu punições, sentindo que seu telhado é de vidro. Ou seja, descobriu na pele que seu crime não foi compensado. Hoje, retirado das pistas torce para que a esquadria da Ferrari volte a ganhar títulos, e o seu sucessor, Felipe Massa, corrida.