Em cartaz em um cinema bem desbocado
Nós já estávamos com saudades das traquinagens de Rebeca Vieira, a eterna estagiária do Nadaver.
Nós já estávamos com saudades das traquinagens de Rebeca Vieira, a eterna estagiária do Nadaver.
Pois é, as coisas já foram melhores para George Clooney. De galã em filmes anteriores, nesse ele é um pai focado totalmente no trabalho, que se vê numa encrenca braba quando a mulher sofre um acidente gravÃssimo, e tem de tomar as rédeas do lar, sendo que as duas filhas são mimadas e malas pra caramba. Pra piorar, no meio do caminho descobre que é corno. Ah, e para ir para o completo limbo, ainda tem de administrar os negócios de uma imensa famÃlia que não chega a um consenso sobre a venda de um mega terreno. Situação difÃcil. Espero que, pelo menos para compensar tanta pauleira, o cachê do ator para fazer o filme tenha sido bom.
Cavalo travesso conhece menino carente e junto a ele selam um amor que beira a zoofilia. No entanto, os vilões inescrupulosos de todos os filmes também se fazem presente aqui e, dessa vez, dão um coice no fraternal relacionamento entre os dois, e acabam separando o esbelto equino do jovem que havia realizado o sonho da montaria própria. Aà começa uma aventura que cavalga por toda a Europa durante a Primeira Guerra Mundial, tendo como protagonista o quadrúpede que supera todos os obstáculos, cercas de arame farpado e esporas assassinas, para encontrar o seu antigo dono e primeiro homem a quem deu garupa. Vai por mim, o filme é bom. Só burro pra perder. E isso não é um trote.
Recomendado apenas para quem é muito fissurado em Beatles. É um documentário longo (quase 4 horas) e utiliza algumas imagens já manjadas. Mas mesmo assim vale a pena ver, principalmente para o enfoque dado à relação do músico com a meditação indiana e o legado de ser um ex-Beatle. Esse filme, com direção de Martin Scorcese, foca muito nisso: a identidade ambÃgua de um sujeito milionário, que sofre grande assédio, possui uma legião de admiradores e a sua tentativa de evoluir-se espiritualmente. Participação, é claro, de Paul McCarntey, Ringo Starr, Eric Clapton e uma leva de baita músico. Enfim, poucas revelações mas muita diversão e, sobretudo, emoção.
Dupla cheia de neuras, TOC´s e manias começam a se conhecer. Ela, uma romântica exagerada, que faz tratamento para ser um pouco mais realista. O cara, um cagão de todo o tamanho, com tanto medo de chegar nas mulheres que é só se aproximar de uma que se sua todo. Um tÃpico adolescente de propaganda de Axe, só que ele tem uns 40 anos. O que os une: uma fábrica de chocolate em que ele é patrão e ela, empregada. Enfim, filmezinho francês divertido, rápido e que fala de algumas neuras que todos nós temos em algum momento da vida.
Filme sobre como funciona a bolsa de valores ou o mercado de ações é sempre difÃcil de entender. Com Margin Call é um pouco diferente: pelo menos nesse, a gente finge que entende. Mas não entende nada do mesmo jeito. Mesmo assim, o que vale é que o filme é bem bacana e mostra como funciona a pilantragem dos grandes tubarões do mercado acionista. Se você quer um pouco de humanidade da parte deles, vai por mim, é mais fácil encontrar bondade em um canil de pitbulls raivosos do que de gente mesquinha como esses caras. E você que achava que malandro era o Zé Carioca. Assista. Diversão das boas.
Um chinês desorientado aparece do nada em Buenos Aires para procurar sua famÃlia. No entanto, seus parentes se escafederam. Surge então a figura mal-humorada e rabugenta de um argentino para acolhê-lo. Detalhe: eles não se entendem em relação à lÃngua. Enfim, filmaço!!! Divertido, sutil e coloca em xeque as relações humanas.
Já falei que esse negócio de juntar com o Haeckel Ferreira pra falar besteira não vai dar em boa coisa mesmo.