Após levar um fora, nerd rejeitado, recalcado e com sangue nos olhos monta um site para comparar mulher. Aà depois aparece Justin Timberlake que o convida para baladas maiores. Surge aà o Facebook. O hacker então vira celebridade, ganha um mundão de dinheiro (e processos), conhece Britney Spears, Lady Gaga, Valeska Popozuda, mas nenhuma delas deixa um scrap sequer para ele. Triste vida.
Pois é, perdemos ontem um dos caras mais engraçados do cinema. Ri horrores com Leslie Nielsen, seja na trilogia Corra que a PolÃcia Vem AÃ, ou nos incrÃveis Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu, Duro de Espiar, O Foragido, A RepossuÃda, entre outros. O curioso é que no post de dois dias antes aqui mesmo no Nadaver, eu comentava que há tempos não se faz boas comédias. Agora parece que tudo vem na linha desses Todo Mundo em Pânico, que aliás, é uma fórmula que já esgotou. Enfim, felizmente (feliz mesmo) fica o legado e as obras antológicas de Leslie Nielsen. A seguir algumas das participações antológicas do já saudoso ator canadense.
Corra que a PolÃcia Vem AÃ – 2
Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu
O Foragido
Duro de Espiar
Filme que conta a história de um treinador desconhecido que assume um time de 2º divisão e, de último colocado na tabela, sobe para a divisão principal, ganhando o tÃtulo máximo no ano seguinte. Obviamente, o cara se torna cobiçado por grandes clubes. Só que, mascarado pra caramba, começa a pedir, antes de cada jogo, 100 toalhas brancas no vestiário. É uma espécie de Luxemburgo inglês. Recomendado para quem se amarra em assuntos de bastidores do futebol.
E não é que o diretor José Padilha conseguiu manter o nÃvel do primeiro. Pra falar a verdade, gostei até mais do segundo filme. Tropa de Elite 2 escancara toda a articulação dos polÃticos sobre enfrentar ou não os bandidos. Uma ação mal empreendida pela polÃcia renderia má repercussão na mÃdia e, sobretudo (para os polÃticos) perda de votos. Nesse bololô todo está inserido nosso herói Nascimento, agora na versão Subsecretário de Segurança, que se vê totalmente de mãos atadas, vulnerável e impotente. Felizmente, impotência tem cura. E no caso do protagonista é só pegar uma espingarda que ele fica excitadão e mostra a pistola pra todo mundo.
Sou suspeito para falar dos filmes do Woody Allen. Pra mim, até o pior dele é muito melhor do que a maioria que vemos por aÃ. Admito: Tudo Pode Dar Certo está bem longe de ocupar o topo do panteão do diretor, mas, mesmo assim, é uma excelente diversão. Conta a história de um sessentão rabugento, desgostoso com a vida e frustrado por não ter seu talento intelectual reconhecido, que se depara uma bela jovem sem teto de uns 20 anos e decide deixar a moça morar por um tempo em sua casa. O problema é quando a famÃlia da menina começa a baixar na casa dele. O filme não é tão previsÃvel quanto possa parecer e tem algumas reviravoltas bem interessantes.
Em uma competição para se apontar quem é o cara mais vilão do mundo, o estraga-prazeres Groo decide que roubar a Lua seria a estratégia perfeita para ficar com o tÃtulo. O problema é que no meio do caminho 3 crianças aparecem e mexem com o coração carente do, até então, insensÃvel sujeito. Uma verdadeira lição de moral: mesmo após cometer vários crimes hediondos, desrespeitar velhinhas, peidar na mão e esfregar na cara dos outros, uma pessoa malvada pode, sim, se tornar uma pessoa um tiquinho menos pior de ruim, no sentido da malvadeza.
Obs: Para aqueles que já ouviram falar no locutor de rádio Djalma Jorge, um recado: preste atenção como a dublagem do personagem principal está igualzinha à voz do DJ.
Trilha sonora especial com os sucessos:
• Princesa
• Secretária
• Eu tive um amor
Você conhece o portifólio de meu ex-pupilo Leonardo Nunes?
