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A verdade sobre a mentira de Victor Mazzei

Foi com misto-quente de revolta e indignação que li as tortas linhas escritas pelo outrora parceiro Victor Mazzei neste artigo. Eu não sou real? Seria eu mesmo um produto da sua fertilizada imaginação? Minha existência é completamente ilusória? Atormentado com essas indagações me dirigi para frente do espelho e vi que sim, eu existo, e que as minhas aulas de ballet a cada dia que passa me dão uma panturrilha mais delineada.

O Sr. Victor Mazzei, ao lançar essas dúvidas, revive um tema que achava superado entre nós: o fato dele não saber desenhar nem um homem-palito chegando do trabalho para abraçar sua família-palito em frente de uma casinha soltando fumaça pela chaminé. Ao contrário de mim, um verdadeiro Leonardo Da Vinci humano, Mazzei acha que crayon serve para acender o fogo do churrasco, e que pincel é o sargento dos Trapalhões.

Minha verdadeira intenção com o Homem-Nariz não era denigrir a imagem de alguém com a reputação já tão abalada. Era homenagear uma parceiro de mais de 10 anos, para poder nessas tiras reviver nossa descoberta do humor, do futebol arte e da sexualidade. Preferi homenageá-lo com o que mais se destaca nessa pessoa tão querida, a nareba. É claro que eu poderia ter feito um personagem inspirado em mim: o Homem-Pirú. Quem sabe agora, conhecendo melhor o Mazzei, eu faça isso.

desenhando

Mazzei foi expulso das aulas de desenho clássico sincronizado ao se finjir de morto para a modelo vivo

Eu sou o cara!!!

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Ser um dos editores do Nadaver traz benefícios que estão longe do dia-a-dia de pessoas comuns, como você que está lendo mais esse memorável post. Admito que às vezes cansa ser reconhecido a cada momento. É só colocar o pé fora de casa que começa: “Esse é o cara!”, “Olha o cara!”, “Quero o autográfo desse cara!” . Essa é a minha vida, porém sei como administrá-la muito bem, obrigado. O que me assustou é que em Guarapari, um distante e pouco badalado balneário capixaba, fui com Ana Hickman desfrutar momentos de revigoramento mental e físico, me “amilanesando” em areias monazíticas. Após um dia extenuado e cansativo, decidimos alimentarmos-nos com um saudável e nutritivo X-burger, em um estabelecimento em que a gordura e o cheirinho de bacon vêm até na decoração. Lá, onde me deleitava com o anonimato, fui reconhecido pelo garçom, que em vez de anotar o número da mesa em que estávamos, preferiu identificar-me pela alcunha que tanto sou homenageado. A prova irrefutável está nessa foto que mostra toda minha popularidade de ser o “cara” também por aquelas bandas.

Denúncia: A verdade sobre o Nadaver

Eu na verdade sou uma máquina assassina, treinado pelo serviço secreto do Brasil desde a infância. Sou capaz de matar com o simples olhar, e domino 11 tipos diferentes de artes marciais. Victor Mazzei é estrategista, também recrutado pelo governo muito jovem, conhece todos os tipos de explosivos produzidos pelo homem. É capaz de transformar uma pilha Duracell pequena em uma bomba atômica de 30 Ghz.
Vim para Londres para realizar uma série de missões pela Europa. Da base secreta no Brasil, Victor me passa as instruções criptografadas nos textos que ele posta, e eu digo como as coisas estão indo da mesma forma, atravéz dos meus posts. Chefes de estado, presidentes de multinacionais, traficantes de paçoca, seja quem for, os inimigos dos interesses brasileiros estão sendo eliminados um a um.
Sei que essa história parece absurdo e pouquissimos irão acreditar. Não me importo, precisava desabafar. E antes que me esqueça, Victor, o “Senhor Ni” não vai nos incomodar, nem incomodar ninguém mais. Estou ansioso para minha viagem aos Estados Unidos. Câmbio final.

Alexandre e Victor, foram treinados desde cedo pelo Sibrás (Serviço de Inteligência Brasileiro)