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O lado gay das profissões

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• Professor de Capoeira – Um esporte, luta, ginga, dança, samba no pé…ui. Desconfie sempre quando avistar um bando de homens sem camisas louquinhos para entrar na roda.
• Editor de livros – Além de esquisitão, tem problemas com impotência. Não é à toa que vive de brochuras.
• Pescador – Vive olhando para suas, aliás, seus colegas para ver quem tem a vara maior.
• Ourives – A nobre profissão do fazedor de jóias exige que se coloque o tempo todo dedo no anel dos clientes.
• Granjeiro – O sucesso do seu negócio é ver o crescimento do pinto.
• Locutor de Rodeio – É só ver o jegue entrar na arena que entra em delírio com a boca no microfone.
• Acrobata de Circo – Segura no pauzinho para sobreviver. Não vê a hora de entrar gostoso no picadeiro.

A mala Katia

Nesse episódio, contamos com a participação do requisitadíssimo Alce Pepeu, vindo diretamente das reservas florestais de Yellowstock.

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Não sei se perceberam, mas a mala da foto está sem a alça. Entenderam agora a piada? Dããããã. Essa montagem foi feita por Gecko Driver, o Robinho do Photoshop.

A verdade sobre a mentira de Victor Mazzei

Foi com misto-quente de revolta e indignação que li as tortas linhas escritas pelo outrora parceiro Victor Mazzei neste artigo. Eu não sou real? Seria eu mesmo um produto da sua fertilizada imaginação? Minha existência é completamente ilusória? Atormentado com essas indagações me dirigi para frente do espelho e vi que sim, eu existo, e que as minhas aulas de ballet a cada dia que passa me dão uma panturrilha mais delineada.

O Sr. Victor Mazzei, ao lançar essas dúvidas, revive um tema que achava superado entre nós: o fato dele não saber desenhar nem um homem-palito chegando do trabalho para abraçar sua família-palito em frente de uma casinha soltando fumaça pela chaminé. Ao contrário de mim, um verdadeiro Leonardo Da Vinci humano, Mazzei acha que crayon serve para acender o fogo do churrasco, e que pincel é o sargento dos Trapalhões.

Minha verdadeira intenção com o Homem-Nariz não era denigrir a imagem de alguém com a reputação já tão abalada. Era homenagear uma parceiro de mais de 10 anos, para poder nessas tiras reviver nossa descoberta do humor, do futebol arte e da sexualidade. Preferi homenageá-lo com o que mais se destaca nessa pessoa tão querida, a nareba. É claro que eu poderia ter feito um personagem inspirado em mim: o Homem-Pirú. Quem sabe agora, conhecendo melhor o Mazzei, eu faça isso.

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Mazzei foi expulso das aulas de desenho clássico sincronizado ao se finjir de morto para a modelo vivo

A verdade sobre Alexandre Affonso

Para quem acompanha o Nadaver há algum tempo, já percebeu que os artigos e tiras são sempre assinados por mim, Victor Mazzei, ou Alexandre Affonso. Todavia da semana passada para cá, tenho sido vítima ostensiva de um personagem chamado Homem Nariz, de criação do sr. Affonso. É só ler os comentários e perceber como tenho sido motivo de chacota. Isso é lamentável e desumano, até porque não tenho o nariz grande; meu corpo que é desproporcional à napa.

Porém, o que poucos sabem é que o tal Alexandre Affonso não existe! É sério! Assim como o Bruno precisou de um Marrone para fazer sucesso, eu, Victor Mazzei, precisei de um Alexandre para dar vida ao Nadaver. Inventei esse cara! Ele está dentro de mim! Sou eu, só que com outro nome! Fica entendido, então, que Alexandre Affonso é um alter-ego, uma manifestação inconsciente de mim mesmo. O problema é que esse “pseudônimo”, que já criou tiras e personagens antológicos, como o Papagaio Ciclope, agora cismou de me atacar, ou seja, o seu progenitor, elmo medieval, boneco de posto, bernardo eremita. Ultimamente, assim que eu me preparo para postar algo novo e inteligente para você, caro leitor, vem esse safardanas de uma figa e publica uma tira me tirando (desculpe a aliteração). Se Freud explica isso, não sei! Só sei que está Freud ver que um produto de mim mesmo está me denegrindo. Por enquanto, sacaneia a minha proeminência nasal, e isso eu até suporto. O problema mesmo vai ser quando revelar minhas mais torpes manias, como dormir plantando bananeira ou comer feijoada em lata no café da manhã…Aí vai ser duro suportar!

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“Por fora, Gianechini. Por dentro, Tiririca.”, disse Victor Mazzei ao se ver como Alexandre Affonso

Eu sou o cara!!!

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Ser um dos editores do Nadaver traz benefícios que estão longe do dia-a-dia de pessoas comuns, como você que está lendo mais esse memorável post. Admito que às vezes cansa ser reconhecido a cada momento. É só colocar o pé fora de casa que começa: “Esse é o cara!”, “Olha o cara!”, “Quero o autográfo desse cara!” . Essa é a minha vida, porém sei como administrá-la muito bem, obrigado. O que me assustou é que em Guarapari, um distante e pouco badalado balneário capixaba, fui com Ana Hickman desfrutar momentos de revigoramento mental e físico, me “amilanesando” em areias monazíticas. Após um dia extenuado e cansativo, decidimos alimentarmos-nos com um saudável e nutritivo X-burger, em um estabelecimento em que a gordura e o cheirinho de bacon vêm até na decoração. Lá, onde me deleitava com o anonimato, fui reconhecido pelo garçom, que em vez de anotar o número da mesa em que estávamos, preferiu identificar-me pela alcunha que tanto sou homenageado. A prova irrefutável está nessa foto que mostra toda minha popularidade de ser o “cara” também por aquelas bandas.